Qualquer que seja o olhar sobre o funcionamento do sistema de justiça criminal em todo o mundo, ele terá de conter, pelo menos, dúvidas muito consistentes a respeito de sua eficácia. Pode-se, com razão, argumentar que a experiência concreta realizada com a justiça criminal na modernidade está marcada por promessa não cumpridas que vão desde a alegada função dissuória ou intimidadora das penas até a perscpectiva da ressocialização. Uma abordagem mais crítica não vacilaria em apontar a falência estrutural de um modelo histórico. (...)
Quando se depara com delitos de pequena gravidade, o direito penal é demasiado;quando se depara com crimes graves, parece inútil.
Marcos Rolim
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