sexta-feira, 13 de maio de 2011



Já disse Mário Quintana: "A poesia não se entrega a quem a define."

Tenho verdadeira aversão àquela famosa e arrogante pergunta: "quem aquele fulano pensa que é?!" Ou "quem é aquele fulano?!"

Quem você pensa que é? Você sabe quem você é?!

Devemos respeitar todas as formas de pensamentos e opiniões. Detesto gente que pensa que é superior ao outro, odeio gente que se acha melhor que o resto do mundo.
Devemos respeitar, sobretudo, a poesia. A liberdade poética.
O poeta é livre e suas palavras, mais ainda.
A beleza está nas loucuras das palavras.Textos moralistas, que cheiram a "verdade absoluta", cheios de datas, séculos, textos que tentam dizer: "olha aqui, eu leio, sei um monte de datas e, nomes esquisitos, viu só?!" me enche o saco!
Prefiro a loucura da poesia, pois ela é livre!
O não-real, o não-palpável.
E não tente censurar ou criticar um poeta!
Tente tirar as palavras pra dançar, mas não tente conduzir a dança...deixe que as palavras te conduza...
Guarde suas críticas pra você.
Por que pior do que não entender um poema é entender errado.

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