quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ilusão em descrever a beleza.



A beleza estética, aquela que nos salta aos olhos, pode ser cruel, e, aliada a juventude chega a ser indecente. Este pensamento não é nada mais que um vislumbre poético de algum autor romântico ou de alguém muito apaixonando, descrevendo uma beleza inalcançável, como a fascinação por um deus ou por uma musa, como amor platônico, inatingível. O fato é que o belo é imprescindível, e existe em tudo, basta saber olhar para encontrá-lo em qualquer lugar onde existir vida. Relativamente, é possível enxergar beleza até na morte, mas este argumento não é para os mortais, todavia, sobre uma ótica metafísica, há beleza sim na transmutação do homem carnal em homem espiritual, por este motivo não se deve refutar sem uma profunda investigação, a beleza em outra esfera que não seja meramente física.
Muito se diz sobre o belo, em canções e em poesia, e há belezas distintas,  mundo a fora conceitos se confundem. Mais um pensamento seria apropriado, o de que o belo não tem tradução, a meu ver, o belo é  uma imagem que  nos atrai à primeira vista, sem culpa, sem remorso, olhamos rapidamente e até nos esquecemos de que ponto estamos a observar a beleza exterior, em alguém ou em algum objeto... Então, diante de um ponto de vista universal, a beleza é, sobretudo fascinante. A beleza, contudo não pode ser confundida com outra coisa, que à vista masculina seria a imagem da mulher, a origem desta afirmação do belo pela conquista, todavia não é necessariamente isto o que venha se concluir como resumo da beleza aos lhos de um homem.



Evan do Carmo

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