sexta-feira, 22 de julho de 2011





Pensando em administração pública inegavelmente o velho clichê se faz oportuno, na prática a teoria é outra, mas acreditem como é OUTRAAA mesmo.
 Recordo-me dos meus estudos para a faculdade como achava tudo aquilo encaixado, claro, e fácil de ser aplicado, anos depois, nos estudos para os concursos públicos e na vida profissional, vez ou outra me pergunto: Isso é pegadinha, né?! rs.
Cadê o princípio da razoabilidade e da eficiência? Provavelmente foram procurar o do interesse público que se perdeu no meio dessa gente sem escrúpulos, que priorizam VOTO, EGO e PODER.
Não são razoáveis como ordenadores de despesas, como parlamentares, como pessoas acima de tudo, não fazem política, fazem politicagem.
Utilizam da posição para usufruir o máximo possível daquilo que eles consideram ser justo, e possuem aquela filosofia barata que se eu não fizer, outro fará, outra ganhará, então que seja eu.
Durante minha caminhada encontrei muita gente assim, aliás, encontro e convivo, parece que até é algum tipo de vírus que vai contaminando até aqueles que você jurava não serem assim.
E tenho sorte por não presenciar e não ter conhecimento dessa corrupção escrachada de desvios financeiros, facilidades e ltda.
Porque imagino, se fico enojada com essa maneira “politiqueira” de tentar resolver as coisas, imagina presenciar essas atrocidades, graças a Deus, trem desse tipo eu ainda não vi, só por jornais.
Recordo-me de Machado de Assis que dizia “A lei escrita pode ser obra de uma ilusão, de um capricho, de um momento de pressa, ou qualquer outra causa menos ponderável ; o uso, por isso mesmo que tem o consenso diuturno de todos, exprime a alma universal dos homens e das cousas."
Queria tanto que Assis estivesse correto, mas no mundo de hoje, vejo muito de longe esse consenso diuturno, essa vontade inequívoca de fazer o correto, de ponderar, de ser razoável, de não viver por CONTA PÚBLICA.
Desejo que os poucos sensatos que conheci pela caminhada, não desanimem em prosseguir na tentativa da mudança, mesmo quando desencorajados por atitudes alheias, acredito ainda que esses poucos façam a diferença no futuro, bem, assim, espero.




Vanessa Castro

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