Não há investimentos no Brasil para a reabilitação de prisioneiros. O prognóstico que se pode ter, no início das sentenças privativas de liberdade, é o do aprofundamento dos compromissos infracionais e o desenvolvimento de comportamentos anti-sociais. A ideia de ressocialização que inspirou a LEP (Lei de execução penal) nunca se transformou em política pública, de modo que boas práticas de trabalho prisional são, na experiência brasileira, exceções periféricas dependentes, na maioria das vezes, de esforços extraordinários e da determinação de algumas poucas pessoas.
Marcos Rolim
Com todo respeito, não se ressocializa o que jamais foi, sequer, socializado. O governo deveria investir mais em educação e cultura de qualidade, que instruísse e socializasse as crianças, desde a mais tenra idade, e os adultos nos valores de dignidade da pessoa humana e da família, ética e moral. O grande erro é tentar corrigir as consequências quando as causas são ignoradas.
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