sexta-feira, 11 de março de 2011



O poder público insiste em considerar a questão do crime e da criminalidade pelo ponto de vista da legislação penal e da ampliação de prisões e do número de presídios. Os crimes contra o patrimônio, sobretudo, roubos, roubos de cargas e sequestros, têm sido considerados prioridade nas atuais administrações. Assim, parte siginificativa dos recursos não é destinada às áreas periféricas, ao contrário do número crescente de homicídios e/ ou mortes violentas e das inicitaivas internacionais, que valorizam a abordagem do policiamento comunitário.
As ações do poder público, na área criminal e da segurança pública, são conhecidamente discriminatórias, sobretudo porque o seu alvo sempre foi, e continua sendo, a chamada criminalidade popular. Essa discriminação é denotada pela grande proporção de negros e pobres presentes nas delegacias, detenções e prisões, e nas estatísticas sobre letalidade nas ações da polícia.


Luis Antônio Francisco de Souza

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