"aos poucos fui percebendo que no mundo jurídico a igualdade e a liberdade são apenas formais,que não se concretizavam em termos materiais. (...)Percebi que o meu fazer jurídico se colocava a serviço desse sistema, da manutenção do seu sistema de promessas e ilusões. SENTI-ME TRAÍDA. Mas não só, senti-me lesada.
Era a minha existência que ia escoando sem nenhum florescer, apenas como mais um instrumento de manutenção do sistema (...)
Nessa condição não tinha qualquer oportunidade de abertura para o meu criativo, para o novo.Não tinha condições para construir meu próprio querer, de emprestar um sentido à minha existência.
ESTAVA NO ABISMO."
Marta Gama
Perfeito!
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